sábado, 12 de dezembro de 2009

Causos e casos na biblioteca: fatos sem explicação (?!)

Desde o começo de minhas postagens mantive a esfera de abordagem de uma maneira ampla sobre a Biblioteconomia, sem me prender ao espaço físico da biblioteca. Pois bem, considerando o encerramento de mais um ano letivo, nesta postagem comentarei alguns fatos que acontecem nas bibliotecas e, acredito, aconteceu muito nas bibliotecas pelo mundo afora. Nem Freud explica, mas me ajudem a entender.
Primeiramente, algo que não me sai do pensamento: por que o usuário sempre escolhe sentar no lugar (às vezes no único lugar) onde a lâmpada está desligada? É inacreditável!!! Como eles escolhem aquele lugarzinho escuro para ler, que não estimula ninguém em sã consciência a ficar lá?
Também tem o famoso celular que, embora inúmeros pedidos e avisos, insistem em tocar dentro da biblioteca. Mas esse não é o grande problema. O problema é o individuo atender o celular e não ter o desconfiômetro de se retirar. Sem contar aqueles que falam tão alto que nem precisam usar o telefone para chamadas locais, pois a outra pessoa consegue ouvi-lo, de tão alto que fala.
Outro fenômeno comportamental: jogue o lixo no lixo! Frase simples, mensagem direta, às vezes se torna até clichê. Entretanto, toda vez que se passa pelas mesas, cabines individuais, salas de estudo em grupo, e cyber (no meu caso), encontra-se de todo tipo de lixo. De “errorex” à “Jontex”!! (sem exageros). Mas o detalhe é a quantidade de lixeira disponível e distribuída pelo ambiente. Atrevo-me a dizer que no meu caso tem mais lixeira que lixo. E mesmo assim insistem em jogar no chão ou deixar sobre a mesa!!
Tem também um fenômeno incrível: a data de devolução. “Era para devolver quando??” é o que se houve nos balcões. E o atendente muito educado responde: “Olhe no final do livro onde está escrito ‘devolver em’... “, ou então” lembra daquele comprovante que te entreguei, pois é, a data está nele”.
Ai!! Lembrei!! A incrível situação que me lembra um loja. O indivíduo chega ao balcão de atendimento, no caso do acervo fechado, e pede: “Você tem introdução à administração?”. Resposta: “Temos”. Ele aumenta: “Pega também pra mim o manual de C++”. O atendente pega o livrinho fino. E pra fechar a cota (hoje ele está bonzinho): “Pega aquele livro azul, grande, de 2400 páginas”. O atendente, muito prestativo e desenvolvendo sua função na sexta-feira fim do expediente, pega o livro causador de bursite. No final, o usuário diz: “Ah! Não vou levar nenhum, pega só um dicionário para eu consultar aqui mesmo”. Segura o atendente, por favor...
Fatos, casos, causos. O que me consola é não estar sozinho nessa!! Ah! Disso eu tenho certeza!!
Como solucionar esses fenômenos “para anormais” que assombram as bibliotecas? Eis a dúvida que não cala (a boca).
Quem tem outros fatos, caso e causos vivenciados, observados ou que escutou do antigo funcionário, fique à vontade para contar, exceto fatos mais, como direi, “censuráveis”, que devem se manter ocultos... Ou para contar nos eventos da área.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ainda há esperança: a Biblioteconomia respira

Queridos leitores, principalmente os sul-mato-grossenses (será que tenho algum?), mais uma vez a Biblioteconomia de Mato Grosso do Sul chama cada um que aqui neste Estado se faz atuante. Creio que esta é a hora da mobilização incondicional de cada um que acredita na sua profissão e que não quer ficar isolado em seus locais de trabalho, empoeirando-se em meio às estantes.
O curso de Biblioteconomia do nosso Estado, reitero meu ponto de vista, é o único elo de integração efetivo da profissão e o potencial centro de educação continuada para nossa classe, mas para que ele continue a existir é preciso haver alunos em número suficiente para que mantenham o curso vivo. A tão sonhada e bem estruturada pós-graduação, diga-se de passagem, não floresceu por falta de inscritos suficientes. Vamos deixar isso acontecer na graduação??
Um curso que permite ao acadêmico conseguir estágio remunerado desde o primeiro semestre; com poucos profissionais no mercado; que empregam seus egressos tão logo saem da faculdade (desde que tenham um mínimo de disposição e interesse); que formam profissionais habilitados a desbravar o caos informacional predominante; um curso novo, mas com grandes realizações; tudo isso já se faz suficiente para divulgá-lo. Ou não?
Já houve o primeiro vestibular no mês de novembro e agora a instituição mantenedora está com o “Vestibular agendado” que permite ao candidato marcar o dia para realizar a prova. É mais uma chance àqueles que perderam a data de inscrição ou não puderam fazê-la por algum motivo.
Avisem seus amigos, colegas de trabalho, familiares, conhecidos. Divulguem, é a sua contribuição para a Biblioteconomia e sinal de que você gosta do que é: um(a) Bibliotecário(a)!!!!
Para maiores informações, acessem o site da FUNLEC:
Para solucionar dúvidas, converse com o coordenador do curso de Biblioteconomia, prof. Rodrigo Pereira:

Faça a sua parte, profissional da informação!!!

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