quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O sonho de uma criança: uma biblioteca para todos!

Instalada no fundo na casa de Kaciane Caroline Marque, localizada no bairro Lealdade, na Zona Norte de São José do Rio Preto, a biblioteca de um cômodo foi construída em janeiro do ano passado, depois que o colégio London doou o material de construção e contratou pedreiro ajudante para tornar o sonho dela em realidade. O local ganhou decoração do programa Hora do Faro, da Record. Mesa e cadeira usadas no atendimento aos leitores, um ventilador, além de um espaço na área externa com mesinhas e cadeiras infantis trouxeram aconchego ao espaço.

Kaciane já leu mais de 500 livros e foi capaz de realizar seu sonho de disponibilizar uma biblioteca para incentivar o hábito de leitura para todos (principalmente crianças) e agora com mais de 4 mil exemplares de todos os estilos, a Kaciane Caroline, de apenas 10 anos, quer ampliar esse sonho e transformar esse gigantesco acervo em uma biblioteca funcional.

Para concretizar esse sonho, A Espaço Conhecimento criará uma biblioteca com capacidade de empréstimos, catalogação e organização de livros, mas para isso é preciso equipamentos, materiais e muita ajuda especializada. A Espaço Conhecimento vai guiar a jovem com serviços e conhecimento durante essa jornada. Mas para questões financeiras, há uma campanha para que todos possam contribuir com essa biblioteca.

Participar é muito, muito fácil. São dois passos:
Escolha o valor da sua contribuição e sua recompensa.
Escolha a forma de pagamento, boleto ou cartão de crédito (parcele em até 6x com parcela mínima de R$ 25).

Kickante é um site seguro e é um dos maiores sites de crowdfunding do mundo arrecadando fundos para causas nobres no Brasil afora e tirando muito projeto sensacional do papel.
Todo o valor arrecadado com essa campanha já tem destino!
Participe!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Lançamento do livro “Megatendências mundiais 2030 – O que entidades e personalidades internacionais pensam sobre o futuro do mundo?”

Será lançado no dia 14 de outubro em Brasília o livro  “Megatendências mundiais 2030 – O que entidades e personalidades internacionais pensam sobre o futuro do mundo?” editado pelo IPEA e escrito por profissionais que atuam e pesquisam na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Conforme descrição feita no blog Informação Estratégica por Elaine Marcial, uma das autoras, o livro apresenta um conjunto de sementes de futuro que devem moldar o contexto mundial até 2030, nas áreas de população e sociedade, geopolítica, ciência e tecnologia, economia e meio ambiente, segundo a perspectiva de entidades e personalidades de prestígio internacional.

Tem por objetivo apresentar à sociedade brasileira e, em particular, aos formuladores e executores de políticas públicas, insumos que possibilitem a reflexão sobre o futuro do Brasil e contribuir com seu processo de formulação estratégica de curto, médio e longo prazos.

Acessando e lendo um dos artigos dos autores, "Megatendências mundiais 2030: contribuições para o exercício da prospectiva no Brasil", é possível ter uma base de como o livro de desenvolve. É interessante os apontamentos dos autores que, apesar de se pautarem nos documentos norteadores, sugerem cautela e ponderam, face às intencionalidades e propósitos empregados na publicações dessas previsões pelos diversos organismos e grupos.

Por outro lado, ainda conforme as considerações dos pesquisadores, reconhecer essas intencionalidades não quer dizer que o Brasil deva fechar os olhos par ao que acontece além de suas fronteiras. Pelo contrário, é preciso saber os caminhos traçados pelas outras nações e traçar estratégias que permitam seu desenvolvimento no momento atual e prospectando em estratégias para o futuro.

Fica a sugestão do livro. Para mais informações, clique aqui.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O que falta para a Ciência da Informação de Mato Grosso do Sul?

A presença no doutorado em Ciência da Informação da UNESP, reconhecida pela sua excelência nacional e internacional, tem sido uma experiência fantástica na minha trajetória profissional e também como aprendizado de vida, além de contribuir para reflexões sobre este campo no contexto brasileiro e, especificamente, em Mato Grosso do Sul, terra onde nasci em todos os sentidos e onde mantenho minhas inquietações.

Aproveito o início de outro semestre letivo para tecer algumas reflexões que permearam e permeiam meus pensamentos, ainda que me considere um iniciante no campo científico da CI, porém, que sempre está disposto a amadurecer e aprofundar os conhecimentos apropriados.

Entendo o contexto em que se deu a construção e desenvolvimento da Ciência da Informação no Brasil e as mazelas que ela ainda tenta superar.  Sei da polarização que sempre seu deu nas mais variadas esferas no que diz respeito ao sudeste do país.

No entanto, há de se buscar a superação de alguns fatos, como a ainda insipiente inserção efetiva do centro-oeste brasileiro, com exceção de Brasília, nos debates e contribuições para o campo da CI.

No que se refere ao incipiente e ainda insipiente desenvolvimento da CI em Mato Grosso do Sul, é fundamental refletirmos sobre que ações que precisamos realizar para ver o avanço da área no Estado. Temos verificado expansões significativas e de alto nível no norte e nordeste brasileiro, tanto no âmbito da graduação quanto na pós-graduação. E nós, o que temos?

Não estou aqui me referindo à classe ou categoria profissional, enquanto bibliotecário que também sou, pois esta é só mais uma parte do todo. Estou me referindo a um contexto maior, mais amplo, pautada na interdisciplinaridade que é da natureza da CI, idéia que coaduno. Estou me referindo aos diversos segmentos que poderiam estar articulados no desenvolvimento da CI sul-mato-grossense.

Mas a questão que eu alimentava como sendo primordial para tudo isso foi confirmada nas respostas das professoras Marisa Bräscher e Lena Vania Pinheiro durante a aula inaugural do PPGCI da UNESP, ainda no primeiro semestre, sobre a mesma pergunta que ilustra o titulo deste texto. E as respostas das eminentes professoras foi a mesma: investir em formação de pesquisadores em CI no Estado.

Obviamente que existem outras frentes a se investir, como a concretizar a criação do curso em uma universidade pública, mas o ponto-chave que desencadeia todo o resto se fixa na formação de pesquisadores no âmbito da pós-graduação stricto sensu, ou seja, mestrado e doutorado em Ciência da Informação. Podem-se considerar áreas afins, sem dúvida, mas penso, num primeiro momento, até a consolidação da área, que seja, sobretudo, massivamente em Ciência da Informação.

Neste âmbito, destaco um feito importante que foi o Minter (Mestrado Interinstitucional) entre a UnB e a UNIDERP entre os anos de 2004 a 2006, momento em que se titulou 20 mestres em Ciência da Informação no Estado. Também ocorreu e ocorre a busca individual de profissionais que vão para fora do Estado realizar esta formação, a exemplo deste que vos escreve e demais desbravadores inversos, que saem do Oeste rumo ao Sudeste do país em busca dessas possibilidades.

O desafio é grande, mas nunca foi fácil, por que haveria de ser agora? Precisamos desenvolver e expandir a Ciência da Informação em Mato Grosso do Sul.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

IV Seminário Hispano Brasileiro de Pesquisa em Informação, Documentação e Sociedade




IV Seminário Hispano Brasileiro de Pesquisa em Informação, Documentação e Sociedade

IV Seminário de Competência em Informação

24 a 26 de junho de 2015 - UNESP - Marília/SP

Trata-se da quarta edição desse evento, fruto de um acordo de cooperação científica entre a Universidade de Brasília e a Universidade Complutense de Madrid e que, nesse ano, amplia a parceria institucional para a Unesp/Campus de Marília. Tem como principal característica a criação e sustentabilidade da comunidade educativa das instituições e dos participantes, promovendo a compreensão mútua e criando sinergias que podem levar a projetos conjuntos de pesquisa, ensino, inovação, publicações, mobilidade e excelência na prestação de serviços nas áreas de Informação, Documentação e Sociedade.

Informações e inscrições: http://www.fundepe.com/SHBPIDS/pt_BR/#.VX6xKvlVikq


Realização:
• UNESP - Campus de Marília
• UnB - Universidade de Brasília
• IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
• Universidad Complutense de Madrid

Fonte: Fundepe.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Concurso da UFMS 2015: Estatística de inscritos para Bibliotecário

Está disponível no site da Copeve o Edital PROGEP Nº 17, onde consta a lista de candidatos homologados para o concurso de Técnico-administrativos da UFMS de 2015.

Dentre os diversos cargos, destaco aqui a quantidade de inscritos para o cargo de Bibliotecário-documentalista, que oferta 01 vaga para o câmpus de Corumbá e 01 vaga para o câmpus de Naviraí.

Para o câmpus de Corumbá tem 22 inscritos; para o câmpus de Naviraí tem 30 inscritos. Lembrando que as provas estão previstas para o dia 31 de maio de 2015.

O edital completo com os nomes dos candidatos que tiveram a inscrição deferida pode ser acessado no seguinte link: http://m.copeve.ufms.br/front/news/view/518

Desejo a todos bons estudos e sucesso no certame.

Fonte: Copeve/UFMS.

terça-feira, 31 de março de 2015

Da série Depoimentos #6

Concluir pós-graduação em Gestão Escolar com ênfase em orientação e coordenação, nosso curso de graduação é pobre em ofertar disciplinas didáticas ou semelhante, pois dentro das muitas facetas que a biblioteconomia oferece uma delas é a docência, e para atuar de forma eficiente é preciso fazer especializações e dentro da área pedagógica, bem como o profissional bibliotecário escolar e universitário, lidam com alunos, acadêmicos e professores, vivem no meio acadêmico. Na Biblioteca Escolar e Universitária, o bibliotecário precisa atuar como gestor de suas práticas pedagógicas, envolver seu usuário.

Desejo que nossa classe profissional se una em um propósito e lute por ele, encontrem um caminho a trilhar e juntos tracem metas a alcançar, a união faz a força, diz o ditado. Anseio por novos desafios profissionais, são eles que nos ensinam, nos motivam a ser melhor.

Espero que a Secretaria de Educação do Estado traga os bibliotecários para dentro de suas paredes, a modelo da Semed, onde possui uma equipe de bibliotecários e juntos formulem um cronograma para capacitar os assistentes de biblioteca ou técnico, onde possui, para regularizar as bibliotecas escolares.

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Obrigado Rosi pela colaboração!
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A série "Depoimentos" traz os desejos e planos para 2015 dos profissionais da informação, no âmbito da Biblioteconomia, na vida pessoal e/ou na sociedade de maneira geral.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Da série Depoimentos #5

O ano de 2015 iniciou “com tudo”, como se diz! Por isso, tenho muitas expectativas pessoais/profissionais relacionadas à Biblioteconomia. Somente a aprovação no Doutorado em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP) é um prato cheio para quem ama sua área de atuação e quer pesquisar mais e mais. Sim, esta sou eu!

Minha proposta de tese é totalmente diferente da pesquisa desenvolvida no mestrado, estou partindo para outra linha de pesquisa que vem me encantando há algum tempo, a área de Organização e Produção da Informação. Acredito que há muito aprendizado reservado para mim no decorrer dos próximos quatro anos, tenho paixão pelas cadeiras acadêmicas e estou muito ansiosa pelas surpresas que virão.

Além disso, resolvi assumir o desafio de lecionar para o curso de Biblioteconomia a distância da Universidade de Caxias do Sul (UCS). A docência não é uma novidade para mim, entretanto, será um desafio aprender a utilizar as tecnologias e os melhores métodos do ensino a distância para ministrar as aulas instigadoras e interessantes. Sim, meus alunos merecem todo o meu esforço. Tive inúmeros exemplos de professores dedicados e dispostos a compartilhar o que sabem, não posso decepcioná-los!

Espero sinceramente que no ano de 2015 possamos reconhecer importantes marcos para a Biblioteconomia brasileira. Pensando ainda no “meu universo”, que o curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) seja reaberto, pois essa é uma profissão com demanda social muito real. Vejo isso todos os dias, por exemplo, quando pessoas me procuram na tentativa de estabelecer um contrato para a organização de acervos particulares, para editoração científica, normalização de trabalhos, etc. Pois é, Curitiba carece de bibliotecários!

Por fim, desejo que possamos reconhecer mais inovação (produtos, serviços, teorias, etc) em nossa área, novos nomes se destacando no cenário nacional e internacional, “fazendo bonito” pela Biblioteconomia Brasileira.

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Obrigado Paula pela colaboração!
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A série "Depoimentos" traz os desejos e planos para 2015 dos profissionais da informação, no âmbito da Biblioteconomia, na vida pessoal e/ou na sociedade de maneira geral.

domingo, 29 de março de 2015

Da série Depoimentos #4

Neste ano estou me oportunizando alguns momentos de autoconhecimento através de leituras de livros, autorreflexão e seção de coach. Através deste processo vou buscar outras metas e traçar novos objetivos para serem alcançados. Meu objetivo é melhorar “eu”, para contribuir com o ambiente de trabalho e na família viver experiências sadias e positivas. As próximas metas pessoais são mestrado e inglês.

No trabalho planejei transformar o ambiente da biblioteca mais dinâmico promovendo orientações e roda de conversa (informal) sobre acesso e uso de bases de dados acadêmicas e tudo que envolve plágio/abnt/citações/referências, bases de dados acadêmicas de acesso livres ou pagos, que são as maiores dúvidas dos usuários.

Bom, desde 2014 venho agindo assim, e hoje posso dizer que a cada 10 empréstimos 4 usuários vem em busca de orientações sobre acesso e uso a bases de dados acadêmicas. Antes as perguntas na biblioteca eram: “Tem aquele livro verde de fisiologia?”. Hoje ainda escuto esta pergunta, porém escuto também: “Esta revista tem acesso?” “É plágio se eu fizer assim?” “Me ajuda no sumário do TCC”. “Ajuda-me encontrar mais referências sobre este assunto?”. Este último procuro ensinar as diversas possibilidades de estratégia de busca e outras bases de dados específicas para pesquisa “além do google” e além do google com pdf. Como meta é melhorar e continuar assim...

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Obrigado Daniel pela colaboração!
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A série "Depoimentos" traz os desejos e planos para 2015 dos profissionais da informação, no âmbito da Biblioteconomia, na vida pessoal e/ou na sociedade de maneira geral.


quinta-feira, 26 de março de 2015

Da série Depoimentos #3

Para o ano de 2015 pretendo focar na preparação para a seleção e aprovação em um mestrado na área de Biblioteconomia ou Ciência da Informação, preferencialmente. Obviamente essa meta pressupõe uma intensificação nas leituras técnicas voltadas para a linha de pesquisa a qual você pretende se candidatar. Espero com isso, voltar a escrever artigos, resumos e afins, submetendo-os a eventos e congressos. E é claro, participar de ao menos um encontro na área como faço todos os anos.

A educação continuada é um caminho certo para a manutenção da motivação, das inquietações que acabam nos levando a uma melhoria nos nossos trabalhos e assim contribuindo para as reais necessidades informacionais dos usuários.

Esse é o grande objetivo deste ano. E no mais, colocar-me à disposição de parcerias e contribuições para troca de experiências, sugestões e desenvolvimento de projetos.

Espero ainda que o país saia desta crise fortalecido e citando uma frase que li dias atrás nas redes sociais e que desconheço o autor: “Tudo vai melhorar quando a maioria das pessoas de bem forem mais ousadas que as canalhas. Em todos os lugares e em todas as esferas: no governo, na escola, na igreja, no seu condomínio, no posto de saúde e porque não dizer, até na empresa ou biblioteca onde você trabalha!

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Obrigado Tânia pela colaboração!
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A série "Depoimentos" traz os desejos e planos para 2015 dos profissionais da informação, no âmbito da Biblioteconomia, na vida pessoal e/ou na sociedade de maneira geral.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Da série Depoimentos #2


Repensando os planos e projetos para o ano de 2015 que já vai apressadamente, me pego a avaliar o meu próprio papel como agente social e mediador de transformações frente à Biblioteca Escolar. O que eu estou fazendo ou poderia fazer no meu ambiente profissional em prol da coletividade?

Um grande desafio para os novos profissionais da informação, classe em que me enquadro, é ser um promovedor do despertar para o gosto pela leitura, o prazer pelo estudo e a curiosidade por novas descobertas. Da mesma forma, possibilitar um relacionamento com o usuário que comporte a escuta, o acolhimento, a confiança e o interesse na sua necessidade informacional.

Esta competência social poderá provocar o desenvolvimento de um indivíduo ativo e questionador com pensamentos críticos e atitudes conscientes; consequentemente essas responsabilidades pessoais interferem positivamente na sociedade.

Claro que criar esta cultura é antes desafiadora à medida que, mais e mais, vai modificando o cenário, a forma da comunicação e da demanda por informação. Mas justamente este “mexer” do ambiente é que provoca a ânsia por novas formas de responder a estas necessidades.

Estes questionamentos geram em mim, particularmente, uma expectativa de maior qualificação pessoal para atuar com práticas que alcancem esta visão profissional. Dentro do meu âmbito de atuação, se conseguir despertar ações que chegarão à um processo da transformação social será para mim grande realização pessoal.

Para encerrar este pequeno esboço dos meus anseios pessoais, quero fazer referência ao grande educador Paulo Freire que poetizou em seu livro Pedagogia da autonomia (1996, p.64) as seguintes palavras:
Estar no mundo sem fazer história, sem por ela ser feito, sem fazer cultura, sem tratar sua própria presença no mundo, sem sonhar, sem cantar, sem musicar, sem pintar, sem cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos, sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista sobre o mundo, sem fazer ciência ou tecnologia, sem assombro em face do mistério, sem aprender, sem ensinar, sem ideias de formação, sem politizar não é possível. 

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Obrigado Mourâmise pela colaboração!
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A série "Depoimentos" traz os desejos e planos para 2015 dos profissionais da informação, no âmbito da Biblioteconomia, na vida pessoal e/ou na sociedade de maneira geral.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Da série Depoimentos

Por Joelma Aristimunha:

"Como bibliotecária gostaria de atuar efetivamente onde trabalho, mostrando à instituição que pertenço como o profissional bibliotecário pode contribuir para o desenvolvimento desta e de seus profissionais e assim também colaborar para o reconhecimento de nossa profissão."



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Obrigado Joelma pela colaboração!
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A série "Depoimentos" traz os desejos e planos para 2015 dos profissionais da informação, no âmbito da Biblioteconomia, na vida pessoal e/ou na sociedade de maneira geral.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Pós Dia do Bibliotecário

Diz o ditado popular que "o ano só começa depois do carnaval". Para muitos começa antes, é claro, mas convencionou-se tal dizer.

Por analogia, por que não dizer  que o ano dos bibliotecários "começa depois do dia 12 de março"?

Brincadeiras à parte, as comemorações pelo dia do Bibliotecário em todo país se transformam em energias positivas para que possamos caminhar mais um ano em nossas atividades, nossos planos e desejos, seja no âmbito individual, seja no âmbito coletivo.

Essa dialética é salutar quando a conciliamos, e para isso, devemos idealizar, prospectar, e até mesmo, profetizar, e, claro, agir!

Que tenhamos um excelente pós Dia do Bibliotecário!!


terça-feira, 10 de março de 2015

Dia do Bibliotecário 2015 em Mato Grosso do Sul

19:00 - Abertura
19:30 - Palestra "O papel do Bibliotecário nas Políticas de Conservação
e Restauro de Obras Bibliográficas" - Palestrante: Adael de Freitas Alonso (Bibliotecária/Documentalista e Conservadora/Restauradora)
20:30 - Perguntas e Respostas
21:00 - Entrega da Medalha Rubens Borba de Moraes
21:30 - Coquetel
22:00 - Encerramento

Local: Auditório da OAB/Dourados - Rua Onofre Pereira de Matos, nº 1.712 - Centro - Dourados - MS


Fonte: APB/MS. Disponível em: https://www.facebook.com/apbms

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Pensamentos sobre a medalha Rubens Borba de Moraes e o mérito bibliotecário

A edição do ano de 2015 da medalha Rubens Borba de Moraes – Honra ao Mérito Bibliotecário, está em plena divulgação e angariando votos para seus candidatos, nos estados que fazem parte da jurisdição do CRB 1, quais sejam, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás, e Mato Grosso do Sul.

A premiação visa possibilitar o reconhecimento e a divulgação de profissionais bibliotecários que estão desempenhando trabalhos notáveis no campo social e profissional em suas áreas de atuação, “às vezes, obscuros e desconhecidos”, segundo palavras do presidente do CRB 1, através do Regulamento da referida premiação.

O que me suscita pensar, voltando os olhares para Mato Grosso do Sul, são os desafios e preocupações com o caráter social e profissional da nossa Biblioteconomia, cuja abrangência me inclui, afinal, minha formação e atuação foram e são originadas destas bandas.

A medalha sugere comparações para que possamos escolher quem merece o mérito (sim, estou sendo redundante propositadamente), logo, quem merece a medalha no peito. Buscando comparações, é preciso que se faça uma contextualização histórica para não cometermos erros ao analisar, por exemplo, o currículo de cada um, ou, os representantes de cada estado.

Notadamente não aparece o currículo das candidatas de Mato Grosso do Sul no site do CRB 1, justificado pelo Conselho através de e-mail que foi motivado pelo não envio dos mesmos por parte do Comitê do Estado, representado pela Associação do Profissionais Bibliotecários – APB/MS.

Pensamentos meus, e fazendo também uma mea-culpa, vejo nisso tudo o reflexo do contexto histórico que nossa Biblioteconomia, e por conseqüência, nossa classe profissional, vem passando. A falta de envio dos currículos impossibilita conhecermos as ações das candidatas de MS, cujas ações já são, de fato, desconhecidas e obscuras, citando as palavras do nosso Presidente.

Mas tudo bem, eu particularmente conheço as ações de duas candidatas, inclusive foram colegas de faculdade, sendo que a terceira candidata venho acompanhando, em parte, pelas redes sociais. Mas, supondo que o currículo das candidatas estivessem expostos para os votantes: Como comparar os currículos de nossas candidatas com, por exemplo, candidatos do Distrito Federal? Como estar na vitrine ao lado de personalidades como Antonio Miranda, Emir Suaiden e Suzana Muller? Como ladear com profissionais que fizeram parte de nossa formação por meio de suas publicações? Voltemos ao que foi dito: contextualização histórica.

É legitimo pensarmos na nossa Biblioteconomia do MS, adolescente, ainda aprendendo os caminhos da maturidade, ainda sob risco de desfalecer, ainda cometendo erros banais, ainda sendo inconseqüente, irresponsável, e desunida. Sim, nossa Biblioteconomia adolescente é por vezes preguiçosa.

Nossa Biblioteconomia está na vitrine ao lado de Biblioteconomias adultas, que carregam na mala contribuições muito mais amplas no contexto brasileiro, que tem se desenvolvido e expandido, embora também não estejam imunes aos erros e ranços da idade. Estamos ladeados de exemplos do que podemos ser, mas talvez não seremos, talvez nem chegaremos à maioridade.

Em anos anteriores a medalha Rubens Borba de Moraes foi entregue aos profissionais que desbravaram e fizeram nascer a Biblioteconomia sul-mato-grossense. E a partir de agora, os profissionais bibliotecários, frutos desse trabalho, manterão, ou melhor, manteremos (lembrei da mea-culpa) a Biblioteconomia sul-mato-grossense viva? Tenho minhas preocupações e por vezes duvido que esta árvore continue dando bons frutos em quantidade suficiente para ficar em pé.


A honra ao mérito busca manter vivo no bibliotecário o caráter social e humanístico da profissão através da realização de projetos que impactem positivamente a sociedade. Será que seremos (continuaremos sendo) dignos de tal honra? Se sim ou não, a história dirá, e nós escrevemos a história, pro bem ou pro mal.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Educação continuada em Mato Grosso do Sul

Já iniciado o ano de 2015 temos projetado em nossas mentes os novos planos e objetivos a desenvolver em nossa vida pessoal e profissional. Já estão disponíveis diversos cursos que podem ser realizados para melhorar a nossa formação, e até mesmo dar novos rumos na busca de um caminho a seguir, de um novo fazer.

Dentre eles, destaco, em Mato Grosso do Sul, os cursos oferecidos pela Triagem Consultoria, empresa gerida pelo bibliotecário RodrigoPereira, que muitos leitores deste blog tiveram o privilégio de conhecer, seja na condição de aluno dele, seja como colega de profissão, participando em uma de suas palestras ou lendo algum livro ou artigo de sua autoria.

O professor Rodrigo, como conhecemos, é um exemplo materializado de bibliotecário empreendedor, que outrora víamos apenas como estímulo teórico. Ele tem em sua formação a graduação em Biblioteconomia e mestrado (e em breve doutorado) em Ciência da Informação, além de COACH. Olhando assim seriam apenas comprovações para currículo, mas quem tem/teve contato com ele, mesmo que por pouco tempo, sabe de sua extrema competência, profissionalismo e alto grau de conhecimento nas mais variadas áreas, além da energia positiva que ele emana aos que o rodeiam. Todo esse know-how pode ser visto nos cursos oferecidos pela Triagem Consultoria.

Os cursos permeiam as mais variadas áreas, não sendo exclusivos para graduados em Biblioteconomia e Arquivologia, a exemplo do curso de Gestão da Informação e do Conhecimento, Competência em Informação e Biblioteca Escolar. Há também cursos específicos, como o de Metadados, RDA e MARC 21, estes últimos ministrados pela reconhecida Prof. Dra. Zaira Zafalon, da UFSCar, com vasta experiência na docência e pesquisa de tais temas.


Portanto, já não existe mais o tempo em que ainda tínhamos desculpas para reclamar e dizer que em Mato Grosso do Sul não havia cursos na nossa área, que tudo era longe e caro...

Opções não faltam, por isso deixo abaixo link para ter acesso aos cursos.


Tem também a FanPage para curtir: https://www.facebook.com/triagemconsultoria

Divulguem aos seus conhecidos, vocês podem estar contribuindo para o futuro deles. Caso saibam de outros cursos em MS relacionados com nossa área, por favor, deixem o link nos comentários.

Como disse Geraldo Vandré “...Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”


Um abraço!!